Queridos todos,
Amanhã aterro nessa metade da laranja. Uns dias apenas, sempre poucos para o tanto que quero fazer, poucos para o estar que sonho interminável, para quem quero trazer comigo. Sempre poucos, mas meus.
Daqui vive-se uma Primavera soalheira numa cidade que venera qualquer raio de sol inconsequente.
O grosso das minhas actividades entrou em modo de pausa com o final dos exames, e mais relatório menos relatório, os próximos meses, ainda que não de época balnear, estarão virados para compromissos com o meu umbigo.
Esta semana ouvi Sérgio e Palma em ritmo de non-stop e dei por mim melancólica. A pensar nos intraduzíveis que nunca me assustaram e que agora se avolumam no meu dia-a-dia.
Ando particularmente atenta à linguagem. Mais do que é costume. Mais do que os meus habituais preciosismos de personalidade ou defeito profissional. O que se diz, como se diz, que sentidos e mistérios por trás de tudo a que damos sopro de palavra. É uma imensidão que em dias maus me avassala e nos bons, aguça-me a curiosidade.
Tenho a mala feita e um romance que me vai durar bem mais do que as poucas horas de voo.
Que venham daí uns dias de férias mata-saudades, descanso e novidade.
Até já!
Joana
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